PROJECT MODERNA: O FERRARI F250 GT SWB DO SÉCULO 21

Existe uma empresa no Reino Unido chamada GTO Engineering, que é especializada na criação de modelos restomod. Normalmente essa empresa oferece tecnologia moderna a todos aqueles proprietários que têm em sua garagem um Ferrari de épocas passadas, mas nesta ocasião foi um passo além ao anunciar que já está em marcha um esportivo de estilo retro de desenvolvimento interno, baseado no Ferrari F250 GT SWB de 1959.
Sob o nome ‘Project Moderna’, a empresa britânica prepara um automóvel muito especial com o objetivo de ampliar os limites do artesanato moderno utilizando novos materiais e o aprendizado que a equipe adquiriu construindo e mantendo uma linha de automóveis Ferrari orientados à estrada e aos circuitos desde 1991. Para isso, utilizarão uma estrutura de aço tubular com subchassi de alumínio leve de alta resistência, enquanto que a carroceria será elaborada em fibra de carbono com especificações da F1, uma novidade para um produto da GTO Engineering.
O automóvel também contará com portas e capô de alumínio para economizar peso e ao mesmo tempo manter a essência dos esportivos da década de 60. A empresa também tem como objetivo dar ao Moderna um toque de corridas incorporando componentes derivados do automobilismo esportivo como, por exemplo, uma suspensão independente em ambos os eixos, freios leves e potentes, além de rodas de grandes dimensões. Tudo isso com um peso objetivo que se situará abaixo de uma tonelada e um motor V12 com quatro eixos comando de válvulas.
A empresa britânica ainda não informou nada sobre preços e números de produção, mas tudo parece indicar que será um carro muito caro e muito exclusivo. Os interessados já podem transmitir seus desejos pessoais à GTO Engineering, pois os seus especialistas poderão configurar o esportivo ao gosto do cliente com diferentes opções de pintura, molduras e acessórios, além da transmissão e da suspensão. Cada unidade será fabricada à mão no Reino Unido e, provavelmente, veremos os primeiros exemplares no próximo ano.
“Aprendemos com a construção do F250 SWB Revival e com o trabalho em uma linha de modelos da Ferrari, que o peso e o motor de um automóvel são dois dos ingredientes chave para fazer um bom esportivo. Então, sabíamos que este automóvel deveria ter menos de uma tonelada e ser propulsionado por um bloco V12 de quatro eixos comando de válvulas, um formato de motor com o qual já estamos familiarizados e que estamos desenvolvendo internamente”, comenta Mark Lyon, responsável máximo da Engenharia da GTO Engineering.