RENAULT CONFIRMA O LANÇAMENTO DE OITO MODELOS ELÉTRICOS ATÉ 2022

Em 2008, a Renault apresentou a estratégia ‘Zero Emission’ que acabou com quatro modelos elétricos quatro anos depois. Em 2012, a linha oferecida pela marca francesa compreendia os Fluence Z.E., Kangoo Z.E., Twizy e Zoe, adaptados às necessidades de cada tipo de cliente e adiantando-se no tempo à grande maioria de seus concorrentes.
Hoje em dia só sobrevivem os três últimos e o comercial Master Z.E., e desses, o Zoe é um autêntico sucesso de vendas em quase todos os mercados europeus, especialmente na Alemanha, onde conseguiu seu melhor registro com 6.400 unidades vendidas no ano passado de 2018 e acumulando um total de 17.800 unidades desde o seu lançamento no mercado alemão em 2013. Um sucesso que já conta com uma renovação à vista e que já vimos em testes em algumas ocasiões.
Uwe Hochgeschurtz, chefe da Renault na Alemanha, explica os planos da marca nos próximos três anos, confirmando a chegada de oito modelos eletrificados até 2022, todos já em desenvolvimento. Entre as novidades mais destacadas, Hochgeschurtz confirma que o novo Clio contará com uma versão híbrida em um futuro não muito distante, ao mesmo tempo em que também se refere ao modelo menor da marca, o Twingo, atualmente em fase de atualização.
O irmão francês do smart forFour por enquanto continuará sendo um modelo a combustão e não está previsto nos planos mais imediatos que passe a oferecer uma versão elétrica como o modelo da marca alemã. Hochgeschurtz não dá razões concretas sobre a razão desse modelo não contar com tal versão, esclarecendo que “não significa que tenha que seguir sendo um modelo térmico, mas ainda não há uma decisão a respeito”, embora uma explicação lógica seja o ‘canibalismo’ com o Zoe.
A Renault atacará todos os segmentos de mercado com diferentes formas eletrificadas. Os híbridos plug-in serão a solução mais rápida para os modelos de volume, referindo-se também à capacidade das baterias, que serão oferecidas em diferentes faixas de capacidade e autonomia, já que os clientes não só escolhem as versões que oferecem cifras mais elevadas, mas também há uma proporção que opta pelas mais baixas.
Com o diesel em declínio e com muitos fabricantes optando por não continuar oferecendo motores com esse combustível nos próximos anos, os franceses são partidários de continuar utilizando esse combustível, a mesma filosofia dos alemães da Mercedes-Benz. Hochgeschurtz explica que o diesel continuará fazendo parte da equação no setor de veículos comerciais e no transporte de passageiros, conforme o mercado e para longos percursos.