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O CEO da McLaren, Ron Dennis, não terá o seu contrato renovado quando este expirar no final deste ano, conforme revelou o site Autosport.

Dessa forma, a saída do britânico de 69 anos significará o final de uma relação que teve início em 1980, quando Dennis comprou a empresa e a equipe de Fórmula 1. Portanto, a posição de CEO do Mclaren Technology Group, do qual fazem parte a McLaren Racing, McLaren Marketing e McLaren Applied Technologies, ficará em aberto.

A divisão de automóveis da marca, a McLaren Automotive, não faz parte do grupo, portanto, não será afetada pela mudança de liderança.

Dennis foi um grandes responsáveis pelo crescimento da empresa, tanto no domínio da Fórmula 1 no final dos anos 80 (com sete títulos conquistados como construtor com pilotos do naipe de Nikki Lauda, Alain Prost e Ayrton Senna), como apostando no segmento de esportivos de luxo e em tecnologias desenvolvidas a partir do conhecimento obtido nos circuitos de corrida.

Os últimos anos, no entanto, não têm sido fáceis: o britânico, que conta com 25% do Grupo McLaren - do qual a equipe de F1 faz parte - tentou em várias ocasiões tornar-se acionista majoritário, mas nunca conseguiu o apoio financeiro necessário.

Entretanto, um porta-voz do Grupo negou que Dennis esteja de saída da McLaren, mas preferiu não comentar uma possível saída da presidência do grupo.