SUCESSO DO PORSCHE TAYCAN OBRIGA A MARCA DUPLICAR A PRODUÇÃO INICIALMENTE PREVISTA

Há algumas semanas informamos aqui que a produção do primeiro ano do Porsche Taycan estava completamente vendida. Mais uma vez, a Noruega é o principal país de onde mais estão chegando pedidos de reserva daquele que será o primeiro modelo elétrico da Porsche.
Superadas as previsões, e embora a marca alemã só tenha emitido um certificado para os clientes que fizeram o depósito prévio de reserva do novo Taycan e sem especificar uma data concreta de entrega, o fabricante de esportivos se viu obrigado a duplicar a produção de unidades prevista durante o primeiro ano de vida no mercado.
Das 20.000 unidades iniciais, a Porsche já indicou que passa para 40.000 unidades, nada menos que 4.000 a mais que o modelo topo da marca, o 911, que inclusive no final de sua vida comercial, conseguiu terminar o ano passado com um total de 36.000 unidades vendidas.
Nada menos que 3.000 contratos de compra antecipada foram assinados no país nórdico e onde a empresa espera vender 600 unidades por ano quando o novo Taycan desembarcar de verdade no mercado. O carro terá um preço situado a meio caminho entre o Panamera e o Cayenne.
Testado por Walter Röhrl há poucas semanas (veja aqui), o sedan elétrico foi capaz de ajustar a configuração e suas especificações técnicas combinadas com a típica dinâmica dos modelos da marca alemã, já que sua estreia mundial está prevista para depois do verão europeu, estreando no Salão de Frankfurt, e sendo colocado à venda nos primeiros meses de 2020.
Apesar de apostar em um sistema de propulsão alternativo, será o sétimo modelo da linha da Porsche. E não o último, pois aproximadamente um ano depois chegará a versão crossover que também iniciou seu ciclo de testes recentemente, o Taycan Cross Turismo, de modo que os técnicos da marca pisaram no acelerador para que o sedan cumpra os prazos previstos de chegada ao mercado, deixando um espaço significativo entre um e outro modelo.