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Chama-se TFG (Tiny Friendy Giant), um motor da Koenigsegg que desenvolve uma potência de 600 cv. Até aqui nada extraordinário, mas se adicionarmos que tem só três cilindros a coisa muda. Conta também com duplo turbo e 2.0 litros de cilindrada. Além disso, alcança 8.500 rpm e pode funcionar tanto com gasolina de 95 octanas como com etanol.

A tudo isso se adiciona um sistema interno que a Koenigsegg denomina Freevalve e que atua sobre as válvulas de admissão e escape, até o ponto de permitir que seu ajuste seja de forma independente, segundo as necessidades de potência e rendimento. Muitas vezes não se requer uma cifra elevada, pelo contrário, faz falta aproveitar todos os cavalos disponíveis. Inclusive o sistema é capaz de passar a um ciclo Miller, que permite incrementar a compressão e melhorar a eficiência.

Este motor recorre a um sistema híbrido formado pelo TFG com três motores elétricos (1.115 cv), permitindo contar então com uma potência total de 1.700 cv e um torque de 3.500 Nm, espetacular sem dúvida. Além disso, segundo a Koenigsegg, este motor tem um consumo entre 15 e 20% inferior a um de 2.0 litros convencional.

Também foi melhorada de forma apreciável a eficiência, sobretudo nas partidas com o motor frio. A combustão foi melhorada nesta circunstância graças a um aquecimento prévio que é realizado pelo mencionado sistema Freevalve com a ajuda do EGR, sistema de recirculação dos gases de escape.

Este motor também inclui um avançado sistema de escape assinado pela Akrapovic. Fabricado em titânio, permite uma maior leveza e um som mais esportivo.

Este motor é utilizado pela Koenigsegg em seu esportivo Gemera, um mega-GT de quatro lugares capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 1.9 segundos e de alcançar os 400 km/h, o que lhe torna possivelmente não só o automóvel de quatro lugares mais rápido do mundo, como também em um dos mais rápidos em geral, capaz de humilhar alguns hypercars.