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A crise sanitária mundial afetou de maneira significativa o setor automobilístico e alguns fabricantes tiveram que tomar decisões inesperadas diante dos maus resultados de vendas obtidos e os grandes problemas financeiros que passaram a enfrentar. O melhor exemplo dessa situação temos com a coreana SsangYong, pois nesta semana a empresa pediu concordata.

O motivo principal que levou à empresa tomar essa decisão foi a incapacidade de enfrentar uma dívida de 60.000 bilhões de wons, ou seja, o equivalente a cerca de 280 milhões de reais ao câmbio atual. No entanto, a SsangYong tem previsto resolver seus problemas financeiros através da adoção de uma série de mecanismos como, por exemplo, um “procedimento de reabilitação”, que lhe permitam continuar com suas operações comerciais.

Além disso, o fabricante coreano explicou em um comunicado que durante estes últimos meses esteve tratando de buscar soluções para estender o vencimento dos empréstimos contraídos, mas não foi capaz de chegar a um acordo com os credores. Por isso, a SsangYong não teve outro remédio que declarar-se em concordata.

“Estamos fazendo todo o possível para transformar a situação e construir uma empresa mais sólida e competitiva para o futuro”, comenta a empresa asiática, que também atribui esta situação às dificuldades que trouxe consigo a crise do coronavírus. Chegando a este ponto todo o foco de atenção recai sobre a Mahindra, pois será a encarregada de assumir o comando da SsangYong.

Nas palavras de um porta-voz da Mahindra: “Durante este período, a Mahindra assumirá a responsabilidade como acionista principal e cooperará ativamente com a SsangYong para a normalização da gestão até a conclusão antecipada das negociações com as partes interessadas”.