UM NOVO SUPERESPORTIVO DA ALFA ROMEO PODERÁ CHEGAR EM 2023

Em junho de 2018, a Alfa Romeo havia revelado um roteiro de novos lançamentos onde apareciam os GTV e 8C, programados para chegar em 2022. No entanto, uma versão atualizada dessa programação, na apresentação dos resultados de FCA do terceiro trimestre de 2019, já não incluía esses renascimentos. O que foi uma autêntica pena, é claro.
Para decepção dos entusiastas, os planos para contar com um Giulia Coupe e um superesportivo com motor central foram arquivados. No entanto, um novo informe afirma que ainda poderá haver um emocionante Alfa Romeo esportivo, com um potente motor a combustão, antes de que a marca volte a ser 100% elétrica.
A revista Car Magazine informa que a Alfa Romeo apresentará um ‘estudo de design’ para um supercarro no ano que vem. E se houver interesse suficiente, será lançado um modelo de produção de baixo volume em meados da década.
No coração da máquina de alto desempenho estará supostamente o motor V6 biturbo de 2.9 litros do Giulia e do Stelvio Quadrifoglio, que produz 510 cv de potência e 600 Nm de torque máximo. Lembrando que a Alfa Romeo comercializou brevemente um Giulia GTA/GTAm, com o motor de 6 cilindros potenciado a 540 cv.
O informe não exclui a possibilidade de um sistema propulsor híbrido com os conhecimentos da Fórmula 1, apoiada na união com a Sauber. Um chassi monocasco de fibra de carbono como o renascido 8C deveria ter é uma possibilidade clara, além também de uma conexão com a Sauber e com a marca irmã Maserati, com seu MC20.
É claro que estas informações devem ser tomadas com cautela. Sobretudo sabendo que a marca dará o passo para a conversão 100% elétrica antes do final desta década. De fato, a próxima geração do Giulia já foi anunciada como um veículo elétrico, além disso, poderá inclusive deixar de ser um sedan tradicional.
A Alfa Romeo não teve dificuldades para vender os 500 exemplares do Giulia GTA/GTAm, apesar de serem extremamente caros, chegando aos 180.000 euros no caso deste último.
Nesse sentido, uma ‘última dança’ protagonizada por um superesportivo com motor a combustão interna será um objeto de coleção instantâneo. Esperemos que haja algo de verdade em tudo isso e que tenhamos este último ‘canto do cisne’, antes de que tudo se torne elétrico.