VOLKSWAGEN GOLF GTI W12 650: UM INCRÍVEL TRABALHO DA ENGENHARIA DA MARCA DE WOLFSBURG

Antes da apresentação deste protótipo, o Volkswagen Golf já havia recebido motores de 5 e 6 cilindros, mas nunca um de 12 cilindros. Em maio de 2007, este ‘monstruoso’ carro-conceito, baseado na quinta geração do compacto alemão.
Ele foi desenvolvido como um carro de exibição para o festival de Wörthersee Treffen, na Áustria, para celebrar os 30 anos do Golf GTI, mas certamente era um veículo muito especial. Não é à toa que nunca havia sido criado um Golf tão potente, nem tão rápido.
O nome já dizia tudo: W12 significava que tinha um motor W12, composto por dois blocos V6 unidos. Por sua vez, 650 foi o valor de potência desenvolvido pelos mecânicos.
Como podemos imaginar, não foi fácil encaixar um bloco de 6.0 litros no compartimento do motor de um carro com aproximadamente 4.20 metros de comprimento. Na verdade, ele acabou sendo instalado atrás dos bancos dianteiros, transformando o carro em um esportivo com motor central.
Por incrível que pareça, esse Golf GTI ‘vitaminado’ não tinha tração integral, mas toda a potência mecânica era canalizada exclusivamente para o eixo traseiro, por meio de uma transmissão automática de 6 velocidades.
O resultado desse esquema técnico foi um desempenho de tirar o fôlego: velocidade máxima de 325 km/h e aceleração de 0 a 100 km/h em apenas 3.7 segundos.
Para controlar o enorme impulso, a carroceria foi consideravelmente alargada, atingindo 1.88 metros (o Golf padrão tinha 1.76 metros), e a altura também foi reduzida para 1.42 metros. Além disso, o carro foi equipado com pneus dianteiros de 235 milímetros de largura e pneus traseiros de 295 milímetros.
Entretanto, apesar da transformação significativa, o protótipo ainda era reconhecível como um Golf GTI. Por esse motivo, os engenheiros usaram o máximo possível de peças do modelo de produção, como faróis, lanternas traseiras, capô, etc.
Dentro do habitáculo, as novidades se concentraram em três mostradores adicionais, com informações sobre a pressão do turbo, e controles com tampas translúcidas. Para evitar erros, essas tampas tinham que ser levantadas para ativar o interruptor correspondente.
Na verdade, devemos elogiar o trabalho de engenharia, não apenas na parte dinâmica, mas também no resfriamento do motor e na geração de downforce no eixo traseiro, apesar da ausência de uma grande asa fixa. Era certamente um concept car extraordinário.