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Citando fontes não-identificadas dentro da Volkswagen, a revista alemã Manager Magazin informa em sua edição de hoje que o grupo alemão liderado por Ferdinand Piëch tem planos para adquirir a Fiat Chrysler Automotive (FCA). A revista informa que Piëch, Presidente do Grupo VW, tem tido reuniões com a família Agnelli, há muito tempo ligada à Fiat e detentora de 30% das ações da empresa. Os membros da família que também é detentora do clube de futebol Juventus e da FCA, negaram a existência de conversações através de um comunicado oficial. Da parte da VW a notícia também foi desmentida, tendo sido informado que o grupo está neste momento focado em melhorar a sua eficiência.

A Manager Magazin informa que existem vários entraves para a realização desta integração, incluindo estratégias diferentes da Volkswagen a da Fiat tanto em termos econômicos como de produto. Apesar das divergências, vários analistas dizem que embora o negócio tenha tudo para andar, é mais provável que os alemães estejam interessados na compra de marcas específicas, como a Alfa Romeo, do que na aquisição de toda a empresa.

É também informado que a VW poderia ter interesse na aquisição da Chrysler de forma a poder usar a rede de concessionários da marca nos Estados Unidos, mercado onde as vendas do grupo VW não têm alcançado os resultados esperados.

Recentemente o CEO da VW, Martin Winkerton, disse que o grupo possuia um total de 18 bilhões de euros em fundos para investir, embora tenha dito também que essa verba estaria destinada à otimização da integração das diversas marcas que constituem o conglomerado alemão. No entanto, tendo em conta que a FCA está avaliada em cerca de 9,9 bilhões de euros, ainda sobraria bastante dinheiro nos cofres da Volkswagen caso a aquisição venha a ser realizada.

Esta não é a primeira vez que surgem rumores sobre o interesse da VW na Fiat ou nas marcas que o grupo integra. Em 2012, no Salão de Paris, foi tornada pública a irritação de Sergio Marchionne (CEO da FCA) com as afirmações de Ferdinand Piëch anunciando o interesse da empresa que lidera, na compra da Alfa Romeo.