VW GOLF GTE CHEGA EM MAIO NA EUROPA
- O Hybrid Plug-in produz 204 cv de potência e anuncia um consumo de 67 km/l com preço partindo de 42.150 euros
O Golf GTE, que foi apresentado pela primeira vez ao público no Salão de Genebra de 2014, é equipado com dois motores: um 1.4 TSi de 150 cv somado a um motor elétrico de 102 cv, geridos por uma transmissão automática DSG de seis velocidades e dupla embreagem. No total, produz 204 cv de potência combinada, mas com um torque de 350 Nm sempre disponível.
A tecnologia utilizada é a mesma do Audi A3 e-tron. No caso do Golf GTE o resultado é uma aceleração de 0 a 100 km/h em apenas 7,6 segundos, com a maior parte da resposta surgindo no início do arranque, uma vez que os 80 km/h são atingidos em 4,9 segundos.
Um carro rápido, especialmente se o botão “GTE” no console for acionado, mudando a resposta da direção, do acelerador, da transmissão, dos motores e o som do motor, tornando o carro mais bravo.
Ao mesmo tempo um carro muito econômico se for acionado o outro botão do modo puramente elétrico, em que o Golf GTE consegue rodar cerca de 50 km com uma carga total de bateria, até uma velocidade máxima de 130 km/h.
Contando com o benefício do Plug-in, os primeiros 100 km percorridos consomem apenas 1,5 litros de gasolina. Somando a autonomia total da bateria de íons-lítio (com 8,8 kWh de capacidade) mais o raio de ação proporcionado pelo tanque especial de 40 litros de gasolina, é possível obter uma autonomia total máxima de 939 km.
Para recarregar a bateria o tempo necessário é de 3h45m em casa ou 2h30m em um ponto de recarga público ou em uma wallbox especial. Em qualquer dos casos basta ligar o cabo fornecido de série ao ponto de recarga, situado debaixo do emblema dianteiro.
No entanto, as revisões devem ser feitas a cada 15 mil km ou um ano, em vez dos 30 mil km dos outros Golfs, devido às maiores solicitações de partida do motor a gasolina nesta solução híbrida.
Por outro lado, graças à regeneração elétrica com efeito de frenagem, quase não se gasta pastilhas nem discos de freio, especialmente se for usado o Modo B da transmissão, em que o motor elétrico intervém mais como freio-motor nas desacelerações ou frenagens. Neste caso consegue-se frear bem apenas aliviando o pedal do acelerador. Uma experiência que é preciso adquirir, mas que resulta em mais autonomia elétrica, menor consumo e preservação mecânica.
O nível de equipamento da versão básica é elevado, incluindo sistema de navegação com tela de 8 polegadas, climatização automática, faróis LED, 4 programas de condução, suspensão adaptativa DCC, bloqueio de diferencial XDS e aplicação Car-Net para smartphone, que permite regular funções e informações do veículo à distância.
A sigla GTE materializa o terceiro membro da família esportiva da linha Golf (depois do GTI e do GTD) e dará mais tarde origem também ao lançamento no mercado do Passat GTE com tecnologia idêntica, apresentado em Paris no ano passado.
O Golf GTE nas ruas e estradas, pode ser reconhecido pelos LEDs dianteiros e os detalhes decorativos em tons de azul.
O interior apresenta bancos em padrão quadriculado do tipo GTi mas também com tonalidade azul e cinza, enquanto as costuras, incluindo as do volante, assumem a mesma tonalidade azul.