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A Ferrari acaba de revelar o sucessor do California T. Trata-se do novo Ferrari Portofino, que será apresentado oficialmente ao público no Salão de Frankfurt 2017, no próximo mês de setembro. A marca italiana divulgou as primeiras imagens oficiais e os primeiros dados do modelo através de um comunicado oficial, sem ter anunciado o carro antecipadamente com um teaser.

De acordo com a marca, o nome Portofino foi tomado da localidade italiana do mesmo nome, “sinônimo de elegância, esportividade e luxo”, assim diz o comunicado oficial. A própria cor de lançamento do modelo também recebe essa denominação: ‘Rosso Portofino’, portanto, teoricamente é uma nova tonalidade de vermelho que estará disponível para o esportivo conversível.

Curiosamente, até hoje essa denominação era associada a um de seus principais concorrentes, a Lamborghini, já que esta projetou e desenvolveu o Lamborghini Portofino, um concept apresentado nos anos 80, durante a época em que o Grupo Chrysler era o proprietário da marca de Sant’Agata Bolognese.

Pelo que afirma a marca, o Portofino conta com um chassi completamente novo, por isso que não estamos diante de um mero restyling da saga California. Embora a marca não mencione, provavelmente esse novo chassi é feito em alumínio, já que indicam ser mais rígido e leve que o de seu antecessor.

À primeira vista podemos perceber como mantém as proporções do California original: um longo capô seguido de um habitáculo 2 2 e um marcado volume traseiro para o porta-malas, onde se esconde o teto rígido retrátil. Em relação à sua estética, o novo Portofino se separa drasticamente do California, embora suas formas e traços não indiquem nenhuma surpresa, pois mais que a linguagem de desenho da marca, os designers do Centro Stile Ferrari adaptaram os traços de outros modelos da marca ao Portofino. Na própria frente descobrimos uma nova interpretação dos traços do recente F812 Superfast.

A lateral é a parte que mais ganha visualmente em relação ao California, pois o Portofino adquire um perfil mais dinâmico, e nos painéis laterais a nas próprias portas encontramos linhas de estilo e dobras mais esculpidos e fortes a nível visual. Na traseira surgem também as formas habituais de outros modelos da marca, com as lanternas circulares incrustadas na parte superior, com muita área de chapa à vista.

No conjunto, embora não pareça muito maior que o California T que substitui, transmite mais força e dinamismo visual, ao mesmo tempo em que parece de maior tamanho. Graças, sobretudo, à utilização de formas e linhas retas, no lugar das suaves curvas de seu antecessor.

Em relação à mecânica, encontramos uma evolução do motor V8 turbo encontrado em vários modelos da marca. Para essa ocasião sofreu diversas melhorias que lhe permitem oferecer mais potência e menos consumo. A nova cifra de potência é de 600 cv e 759 Nm de torque máximo a partir de 3.000 rpm. É capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em somente 3.5 segundos. A marca não revelou quais as transmissões que estarão disponíveis, mas certamente que esse tempo de aceleração foi obtido com uma transmissão automática, provavelmente a mesma ou uma derivada da que usa o atual F488 GTB.