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Quem estiver visitando a Espanha entre os dias 8 de abril e 18 de setembro, fique sabendo que o Museu Guggenheim Bilbao recebe a exposição ‘Motion. Autos, Art, Architecture’. Esta atração foi organizada pelo museu e a Norman Foster Foundation, e celebra a dimensão artística do automóvel, vinculando-a com os âmbitos paralelos da pintura, a escultura, a arquitetura, a fotografia e o cinema. Entre os veículos que reúne encontra-se o Bugatti Type 57SC Atlantic, o carro mais valioso do mundo, que estará na exposição do Guggenheim Bilbao até setembro.

Trata-se de um dos dois exemplares do Type 57SC Atlantic sobreviventes. Foi emprestado pelo Mullin Automotive Museum da Califórnia e se converte em uma obra das obras de arte centrais da exposição. Encontra-se estacionado na galeria ‘Esculturas’, junto à célebre escultura ‘Walking Panther’ de Rembrand Bugatti, o irmão do fundador da empresa, Ettore Bugatti.

O Type 57SC Atlantic é uma unidade de 1936, a primeira construída das duas que atualmente sobreviveram ao passar do tempo (foram fabricadas quatro no total). Foi adquirido originalmente pelo banqueiro britânico Victor Rothschild, enquanto que o designer de moda Ralph Lauren é o proprietário do segundo exemplar. O terceiro Type 57 envolveu-se em um acidente em 1955 que o destruiu quase que completamente. Desde então, foi restaurado utilizando a maior quantidade possível de peças originais, embora muitas tiveram que ser fabricadas novas.

Entre 1936 e 1938 foram montados quatro exemplares desta autêntica ave rara. O Bugatti Type 57SC Atlantic é impulsionado por um motor de 8 cilindros de série e 3.3 litros que produz 200 cv de potência, e pode acelerar até os 200 km/h. Os especialistas acreditam que o valor atual do Atlantic, que foi projetado por Jean Bugatti, o filho de Ettore, é de mais de 100 milhões de euros.