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Somente nos três primeiros anos de mercado, o Lamborghini Huracán já pode ser considerado um sucesso. Na semana passada saiu da linha de produção a unidade número 8.000 do esportivo italiano, o que significa uma produção média de 2.666 unidades ao ano, em comparação com a média de 1.402 unidades fabricadas ao ano do seu antecessor, o Lamborghini Gallardo.

O Gallardo cessou sua produção em 2013 sendo o Lamborghini mais vendido da história da marca, mas possivelmente o sucesso do Huracán parece que será ainda maior. No total, foram fabricados 14.022 exemplares do Gallardo entre 2003 e 2013, um número bastante alto para os padrões da marca, acostumada até esse momento a fabricar alguns milhares de exemplares de seus modelos.

O irmão maior do Huracán, o Lamborghini Aventador, também vem tendo um desempenho melhor que seus antecessores, embora não se aproxime dos números dos modelos V10. Até hoje, a Lamborghini já entregou mais de 5.000 unidades do Aventador, em relação aos 4.099 exemplares fabricados do seu antecessor, o Murcielago. A unidade número 5.000 saiu da linha de montagem em 2016.

O exemplar número 8.000 foi um Huracán Spyder com acabamento na cor ‘Grigio Lynx’, um exemplar destinado a um cliente do Reino Unido.

Nesse ritmo, o Huracán logo mais baterá os números do Gallardo, embora mais que provavelmente não chegue a ficar com o título do Lamborghini mais vendido da história, pois ainda este ano chega ao mercado o novo Lamborghini Urus, o primeiro SUV do fabricante e do qual se esperam altíssimos números de produção, que deixarão pequenas as cifras dos esportivos da linha italiana.

Essas cifras do Huracán devem melhorar, pois se inicialmente a linha era composta somente por um modelo, o Huracán LP610-4 coupe, atualmente existem duas versões de carroceria: Coupe e Spyder, assim como duas opções mecânicas: o LP610-4 de tração total e o LP580-2 de tração traseira, além das habituais edições especiais e a última incorporação à linha, o radical Huracán Performante LP640-4.