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Há uns quinze dias, durante uma entrevista à britânica Autocar, o CEO da Bugatti, Wolfgang Dürheimer, não descartava totalmente a possibilidade de lançar uma edição mais exclusiva do Chiron com um desempenho melhor, na qual poderia ser introduzido algum sistema de propulsão elétrica para ganhar potência.

No entanto, parece que era uma cortina de fumaça e que simplesmente queriam promover a marca, já que agora fontes próximas à Bugatti descartaram essa possibilidade. O Bugatti Chiron está vendendo a um ritmo espetacular, na verdade, das 500 unidades previstas para sua produção, já foram vendidas quase a metade. E não se trata de um veículo barato nem para sua aquisição nem para sua manutenção.

O caso do Bugatti Veyron foi muito diferente. Naquele modelo, antecessor do Chiron, a produção foi limitada a 450 unidades, mas levaram nada mais nada menos que dez anos para conseguir vender todas as unidades. A marca francesa desenvolveu e comercializou numerosas edições especiais de maior exclusividade, e em alguns casos de maior potência, para facilitar a venda de toda a produção prevista. Era (e ainda é) um hiperesportivo espetacular, com todo o luxo de detalhes e um motor de 16 cilindros montados em forma de W e quatro turbos, cuja potência de 1.001 cv era distribuída entre as quatro rodas.

Os índices de vendas do Bugatti Chiron pouco têm a ver com os do Veyron. Em poucos meses já acumula 200 carros vendidos dos 500 previstos, por isso os operários encarregados da montagem das diferentes unidades têm trabalho acumulado. É por isso também que a Bugatti não necessita recorrer a edições especiais para em pouco tempo vender todos os Chiron previstos.

O Chiron também conta com um motor W16 de 8.0 litros e quatro turbos, embora neste caso desenvolva 1.500 cv a pleno rendimento, que lhe permitem acelerar de 0 a 100 km/h em 2,5 segundos e rodar a uma velocidade máxima que supera sem dificuldades os 420 km/h.