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O mercado dos Estados Unidos é um daqueles que geralmente não costumam receber de braços abertos os modelos que contam com um tamanho reduzido. Os veículos que são vendidos por lá normalmente superam com folga os 4 metros e meio, portanto, lançar um produto que não chegue aos 4 é um tanto arriscado. A Ford se atreveu ao lançar a geração anterior do Fiesta nos Estados Unidos, embora em um primeiro momento tenha se saído bem.

A sexta geração do Fiesta foi vendida nos Estados Unidos de forma irregular e com volumes discretos. Para isso contou com toda a linha mecânica e três versões de carroceria, as de 3 e 5 portas conhecidas e uma terceira de 4 portas. No entanto, com a chegada da sétima geração parece que não acontecerá o mesmo. A razão disso é que a versão mais radical do sub-compacto, o Fiesta ST, não será vendido aos clientes norte-americanos.

Essa decisão acontece pelo fato que todos sabemos, e não é somente pela falta de interesse dos clientes americanos por um modelo desse tipo. O novo Ford Fiesta não foi concebido como um modelo global - pensado para cumprir com todas as normas de homologação com simples mudanças - por isso que a marca não está disposta a modificar um modelo com estas características para um mercado que não o receberá com boas vendas.

Segundo declarações de Leo Roeks, Diretor da Ford Performance Europa: “introduzimos a sétima geração do Fiesta na Europa, Oriente Médio e África. Teremos mais notícias para outros mercados em datas posteriores. A demanda dos clientes por veículos pequenos segue crescendo globalmente e o Fiesta é uma parte importante de nossa linha”.

Por enquanto somente a versão ST do Ford Fiesta ficou de fora dos Estados Unidos, mas se as previsões de vendas não forem cumpridas, o modelo poderá durar muito pouco naquele país. Parece que para a marca é mais rentável homologar o EcoSport do que tentar comercializar um produto muito bom e que poderá dar-lhes um bom retorno quando os combustíveis voltem a subir de preço.